segunda-feira, 6 de novembro de 2017

A caminho de... Zambujeira, terra do festival e de alguns segredos

[V] 28 de Outubro, 37 aninhos já cá cantam e qual a melhor prenda que eu poderia ter??? Viajar...

 A minha mulher diz-me muitas vezes que eu sou das poucas pessoas que adora a segunda-feira, será porque estou de folga??? Eu pessoalmente adoro as segundas-feiras porque é quando tenho algum tempo para mim e fazer algumas das coisas que gosto, e uma delas é fazer mais um post aqui no nosso blog e assim dessa forma consigo voltar a reviver uma viagem/passeio de  uma maneira mais detalhada.

 Neste aniversário como não podíamos ir para nenhum sitio de avião e passaporte, fomos de carro. Encontrado o destino e feito o roteiro era altura de avisar os amigos que este ano o almoço de aniversário era na Zambujeira, e para meu espanto alguns destemidos resolveram juntar-se a nós, para onde tu fores nós vamos, disseram eles... Queria ver se eu tivesse dito que ia para o Cambodja!!!




Como não podia deixar de ser o Gabriel, meu grande amigo, compadre e companheiro nesta aventura de ser blogger, também se juntou à festa...


 A viagem foi rápida e fez-se muito bem, sempre por auto-estrada A2, e saímos em Grândola em direcção a Sines, depois de Sines na Praia de São Torpes (a única praia com água quente durante todo o ano) começa uma das mais belas estradas de Portugal, sempre junto à Costa Vicentina, é uma estrada estreita, mas com paisagens deslumbrantes de praias, falésias, campos agrícolas e aldeias.


Chegámos à Zambujeira, aldeia integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, cheia de falésias e pequenas praias que, fora da época alta, são pequenos paraísos desertos ou quase, na época alta chega a ser um pouco caótico, não fosse o turismo a principal actividade.


 Agosto é o mês  mais concorrido, na primeira semana do mês temos o Festival Sudoeste, o maior dos festivais de musica do nosso país, a 15 de Agosto, as festas religiosas da Nossa Senhora do Mar, e a 29 de Agosto, a feira anual.

 Feitas as apresentações, venha de lá o almoço, sendo uma aldeia virada para o mar, tínhamos que ir comer marisco, já com mesa marcada (só porque éramos 16), fomos ao restaurante Costa Alentejana.


Restaurante pequeno, com pessoas simpáticas, a comida estava espectacular (obrigado pela oferta da garrafa de espumante), mas achei os preços um pouco excessivos, para uma zona onde o marisco é rei e estando fora da época alta, deixo-vos um cheirinho...



 Com a barriga cheia e como o Verão teima em não ir embora, aproveitámos para dar um saltinho à  praia e apreciar as deslumbrantes vistas ...






 Depois de um dia bem passado com excelente companhia, rumámos à quinta da Samoqueirinha onde passámos a noite.



 A quinta da Samoqueirinha é daquele tipo de sítios que a minha família adora, e que nós aconselhamos a visitar! Ali conseguimos recarregar baterias! A decoração rústica enquadra-se no meio ambiente, o quarto era muito espaçoso e limpo, o jardim envolvente é um pouco selvagem mas tudo muito arranjadinho e muito bonito. O pequeno almoço, tinha muita variedade de produtos, estava tudo fresco e com óptimo aspecto.



A quinta pedagógica fez as delicias das crianças (e não só!), tem uma grande variedade de animais e todos muito amistosos (por vezes até demais)...





 A juntar a isto tudo, o que me encheu as medidas, foram os passeios a cavalo. Montar a cavalo é das coisas que mais gosto de fazer, a Joana, quem dá a cara por todo este projecto, é muito simpática e extremamente atenciosa para com os mais novos e menos experientes e os passeios pelas paisagens alentejanas são de tirar a respiração! De certeza que vou voltar para fazer outro passeio! Os preços são acessíveis para todos os níveis de experiência.





 Terminada a estadia resolvemos ir até a praia das Furnas, na margem sul do rio Mira para voltar a ver um tesouro escondido, uma pequena queda de água no meio de silvados e arvoredos onde passávamos ferias com os nossos pais e agora levamos os nossos filhos.



Ao chegarmos ao fim da estrada que nos leva a praia das furnas basta seguir por a estrada de terra batida no meio do vale até ao fim da mesma, chegando lá vira-se à direita e segue-se o trilho até ao fim.



O trilho é um pouco sinuoso, está cheio de silvas, árvores caídas, e mesmo depois de um verão bastante rigoroso, a lama é coisa que não falta! Por isso é melhor irem mentalizados que se vão sujar, mas são esses momentos que deixam marcas na nossa memoria e os ténis  também vão ficar marcados...



 No fim, a natureza, os sons, a água translucida e fresca falam por si, ainda vale a pena respirar em lugares como este.


 Mais uma vez regressamos a casa cansados no corpo, mas com a mente cheia de energias positivas, prontos para mais uma semana de trabalho.

 Aqui fica o vídeo para darem uma olhadela...



 Obrigado a todos aqueles que fizeram parte deste fim-de-semana, tenho-vos no coração e sejam felizes, vão viajar!!! 

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