segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A caminho de... Marvão






[V] Apesar de já ter viajado um pouco por esse mundo fora, coisa que eu adoro fazer, é em Portugal que acabamos por sair mais, não importa para onde vou, não importa o que vou encontrar.

 As viagens transformam-nos, e eu deixo que elas me transformem numa pessoa melhor (eu pelo menos acredito nisso). Não me importo do que as pessoas pensam de mim, simplesmente deixo-as pensar, aplico a filosofia dos "Pinguins do Madagáscar" Sorrir e acenar (quem já viu o filme vai perceber do que estou a falar).
 És muito mais que uma pessoa, que um trabalho, és mais que uns simples LIKES  no Faceboock, és tu quem escolhe, és cor, és musica, és uma explosão de sentimentos, és quem queres ser, e não o que os outros querem que tu sejas, és livre.
 Não sabes para onde ir? Que importância isso tem? Simplesmente vai... 

 E foi assim, mais ou menos por entre conversas que fomos parar a Marvão e para sempre ficamos apaixonados por aquelas terras.



 A viagem, de quem vem de Lisboa, demora cerca de três horas.
 A Vila de Marvão fica mesmo junto da fronteira com Espanha, no Distrito de Portalegre, Alto Alentejo, tem menos de 500 habitantes, e está situada no topo da Serra do Sapoio, a uma altitude de 860 metros, por isso podem já imaginar que as vistas são brutais.











 Ao visitar Marvão é como se visitássemos a própria história, por entre ruas e ruelas de arquitectura alentejana, o castelo e as imponentes muralhas são os principais monumentos, mas Marvão tem mais para oferecer, a igreja Matriz, a antiga igreja de Santa Maria (museu municipal) onde estão colecções etnológicas e arqueológicas da região.
 Fora das muralhas temos a capela do Espírito Santo e o Convento de Nossa Senhora da Estrela.















 Com tanta escadaria, aconselho calçado confortável porque as pernas no fim do dia vão doer! Quando nos deu a fome, foi-nos aconselhado a Casa do Povo de Marvão.


 Adorámos, o restaurante tem um pátio com uma vista deslumbrante...



Cozinha regional alentejana (só podia ser) com doses muito bem fornecidas e tudo com óptimo aspecto e com preços bem em conta, eu aconselho a famosa Alhada de Cação, fiquei fã!


  Como fomos no pico do Verão, a melhor altura para andar pelas ruas por causa do calor é ao fim do dia e assim aproveitar o magnifico por-do-sol.





 Estafados com tanto passeio, tivemos de ir descansar e o sitio que escolhemos para ficar foi a Quinta da Abegoa.





 É uma quinta de turismo rural, com duas casas para alojamento, com seis quartos com diferentes disposições e ambientes.
 Espaços que combinam, de forma equilibrada, a identidade original com a modernidade e o conforto.

 Na casa grande, dois dos quatro quartos funcionam em regime de suite, com WC individual. Na segunda casa, de piso térreo existem duas suites. Ambas as casas incluem cozinhas e salas, devidamente equipadas.

 Para alem do aluguer individual dos quartos, qualquer das casas pode ser alugada integralmente. O serviço de alojamento inclui pequeno-almoço.





 A juntar a isto tudo, temos toda a zona envolvente com um agradável  jardim, com um enorme relvado e imensas árvores de frutos, onde é possível apreciar a fauna local e no terreno adjacente ver as ovelhas a pastar. 
O quintal está também equipado com churrasqueira e ao fundo do jardim esta a piscina, que fez as delicias de miúdos e graúdos.








Desta vez não regressámos a casa! Como estávamos de ferias, seguimos viagem para outro local, mas isso é outra história. Sejam felizes, vão viajar...

Dá uma olhadela no nosso vídeo...




Onde comemos

Restaurante CASA DO POVO

Travessa do Chabouco, 2 | 7330-128 Marvão | 245993160


Onde ficámos

QUINTA DA ABEGOA | http://www.quintadaabegoa.pt/

Santo António das Areias |  7330-201 Marvão

coordenadas GPS |  39º 23' 937''N | 07º 22' 150''W

contactos | 964245370 | quintadaabegoa@gmail.com

Reserve aqui e ainda recebe 15€ de prémio!





segunda-feira, 6 de novembro de 2017

A caminho de... Zambujeira, terra do festival e de alguns segredos

[V] 28 de Outubro, 37 aninhos já cá cantam e qual a melhor prenda que eu poderia ter??? Viajar...

 A minha mulher diz-me muitas vezes que eu sou das poucas pessoas que adora a segunda-feira, será porque estou de folga??? Eu pessoalmente adoro as segundas-feiras porque é quando tenho algum tempo para mim e fazer algumas das coisas que gosto, e uma delas é fazer mais um post aqui no nosso blog e assim dessa forma consigo voltar a reviver uma viagem/passeio de  uma maneira mais detalhada.

 Neste aniversário como não podíamos ir para nenhum sitio de avião e passaporte, fomos de carro. Encontrado o destino e feito o roteiro era altura de avisar os amigos que este ano o almoço de aniversário era na Zambujeira, e para meu espanto alguns destemidos resolveram juntar-se a nós, para onde tu fores nós vamos, disseram eles... Queria ver se eu tivesse dito que ia para o Cambodja!!!




Como não podia deixar de ser o Gabriel, meu grande amigo, compadre e companheiro nesta aventura de ser blogger, também se juntou à festa...


 A viagem foi rápida e fez-se muito bem, sempre por auto-estrada A2, e saímos em Grândola em direcção a Sines, depois de Sines na Praia de São Torpes (a única praia com água quente durante todo o ano) começa uma das mais belas estradas de Portugal, sempre junto à Costa Vicentina, é uma estrada estreita, mas com paisagens deslumbrantes de praias, falésias, campos agrícolas e aldeias.


Chegámos à Zambujeira, aldeia integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, cheia de falésias e pequenas praias que, fora da época alta, são pequenos paraísos desertos ou quase, na época alta chega a ser um pouco caótico, não fosse o turismo a principal actividade.


 Agosto é o mês  mais concorrido, na primeira semana do mês temos o Festival Sudoeste, o maior dos festivais de musica do nosso país, a 15 de Agosto, as festas religiosas da Nossa Senhora do Mar, e a 29 de Agosto, a feira anual.

 Feitas as apresentações, venha de lá o almoço, sendo uma aldeia virada para o mar, tínhamos que ir comer marisco, já com mesa marcada (só porque éramos 16), fomos ao restaurante Costa Alentejana.


Restaurante pequeno, com pessoas simpáticas, a comida estava espectacular (obrigado pela oferta da garrafa de espumante), mas achei os preços um pouco excessivos, para uma zona onde o marisco é rei e estando fora da época alta, deixo-vos um cheirinho...



 Com a barriga cheia e como o Verão teima em não ir embora, aproveitámos para dar um saltinho à  praia e apreciar as deslumbrantes vistas ...






 Depois de um dia bem passado com excelente companhia, rumámos à quinta da Samoqueirinha onde passámos a noite.



 A quinta da Samoqueirinha é daquele tipo de sítios que a minha família adora, e que nós aconselhamos a visitar! Ali conseguimos recarregar baterias! A decoração rústica enquadra-se no meio ambiente, o quarto era muito espaçoso e limpo, o jardim envolvente é um pouco selvagem mas tudo muito arranjadinho e muito bonito. O pequeno almoço, tinha muita variedade de produtos, estava tudo fresco e com óptimo aspecto.



A quinta pedagógica fez as delicias das crianças (e não só!), tem uma grande variedade de animais e todos muito amistosos (por vezes até demais)...





 A juntar a isto tudo, o que me encheu as medidas, foram os passeios a cavalo. Montar a cavalo é das coisas que mais gosto de fazer, a Joana, quem dá a cara por todo este projecto, é muito simpática e extremamente atenciosa para com os mais novos e menos experientes e os passeios pelas paisagens alentejanas são de tirar a respiração! De certeza que vou voltar para fazer outro passeio! Os preços são acessíveis para todos os níveis de experiência.





 Terminada a estadia resolvemos ir até a praia das Furnas, na margem sul do rio Mira para voltar a ver um tesouro escondido, uma pequena queda de água no meio de silvados e arvoredos onde passávamos ferias com os nossos pais e agora levamos os nossos filhos.



Ao chegarmos ao fim da estrada que nos leva a praia das furnas basta seguir por a estrada de terra batida no meio do vale até ao fim da mesma, chegando lá vira-se à direita e segue-se o trilho até ao fim.



O trilho é um pouco sinuoso, está cheio de silvas, árvores caídas, e mesmo depois de um verão bastante rigoroso, a lama é coisa que não falta! Por isso é melhor irem mentalizados que se vão sujar, mas são esses momentos que deixam marcas na nossa memoria e os ténis  também vão ficar marcados...



 No fim, a natureza, os sons, a água translucida e fresca falam por si, ainda vale a pena respirar em lugares como este.


 Mais uma vez regressamos a casa cansados no corpo, mas com a mente cheia de energias positivas, prontos para mais uma semana de trabalho.

 Aqui fica o vídeo para darem uma olhadela...



 Obrigado a todos aqueles que fizeram parte deste fim-de-semana, tenho-vos no coração e sejam felizes, vão viajar!!! 

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